Pubblicazione dell’Associazione per l’Interscambio Culturale Italia Brasile Anita e Giuseppe Garibaldi

O Efeito Globalizado e a Influência na Arte.

por andrea em quinta-feira, 6 de outubro de 2011 às 15:08 O Efeito Globalizado e a Influência na Arte.

Em todo fim de ano é de praxe os meios de comunicação fazerem as reprises dos acontecimentos, torna-se habitual àqueles que prendem a opinião pública  publicar os fatos que se repetiram   por mais tempo nas manchetes. Os argumentos utilizados não se ficçãm em aspectos formativos ou em notícias que tendem a implantar o hábito de um senso-crítico. Tal fato ocorre porque diante de um receptor acostumado a engolir o que lhe é imposto, aceita a informação com passividade e atende ao imediatismo do consumo. O elemento emotivo e “sensacional” é o preferido e através de discursos repetitivos, praticamente inclusos em todos os meios de comunicação – esta postura adotada só vinga porque a generalização da imagem e da informação não foge ao imediatismo e adere ao acúmulo de notícias que devem ser mostradas, a grande maioria irrelevante, pois não propicia atitudes que deveriam criar métodos para educar, servindo como uma estratégia motivadora indispensável para despertar o senso-critico.  Estes discursos passam a ser pertinentes com todos os seus atributos de linguagem reiteradas e já denunciam o efeito globalizado repleto de “normas” que transforma o texto em um produto de ganho fácil, supérfluo a ser utilizada por um longo período, uma propaganda direcionada com intenções apenas de consumo e “convencimento”.

  A axiologia de “valores” é voltada, apenas para atrair o espectador esta postura é adotada sem restrições e não para liberar novas inserções de aprendizado, pois criar uma notícia mesmo sendo consistente é um risco. Vê-se, também que ocorre em outros segmentos da cultura esta “unanimidade” que impede que a expressão artística surja fora de uma sistematização pertinente sem que exista algo que passe pelo cotidiano e traga um somatório capaz de identificar pretensas rupturas ou o olhar para um individual consistente.
  Observar um mundo diferente, atual através de opiniões que ressaltem particularidades e visualizar outras janelas em que os assuntos insiram sobre a sociedade na sua estrutura orgânica e sensível, buscando o diálogo e a reflexão é posto de lado. Este processo representa a castração brusca em relação ao desenvolvimento desejado – intuição e trajetória cultivada posta de lado. Apesar das crises que observamos nos relacionamentos do Homem com o Homem e com a organicidade do mundo que desejamos: um futuro melhor. Temos acesso somente a poucas formas de comunicação que ressaltem um olhar diferenciado que emirjam de tentativas, erros e acertos; o oposto deve ser observado, também como alerta, ou seja, notícias herméticas pretensiosas que tendem colocar o leitor contra a parede ao conferir a obra de arte o Satus quo – consentir para não se sentir excluído.

 Estes argumentos tendenciosos buscam criar mitos, personalidades e uma qualificação quantitativa profissional que afasta a possibilidade de se fazer uma investigação coerente, com isto o receptor sente-se aprisionado e para  não ser minimizado consente com a informação que ele não compreende. Ativar um novo experimento que mexa com valores e que componha um corpo em um processo de criação é um instrumento de sedução para aproximar o público é o significado da cultura.

 A estratégia discursiva globalizante produz uma falsa verdade, visto que a relação entre realidade e linguagem não condiz com a essência da arte que é tão relevante como a própria vida. Calcar só sobre um aspecto com funções conotativas estabelecem uma dicotomia e denuncia os interesses que estão por detrás deles. “A Arte Nasce do Novo” é um chavão acadêmico, pois este “novo” que vemos é repetitivo e não dá chance  para que o indivíduo use a sua sedução de expansão com os seus sentidos livres.

 No meu entender existe um magiscísmo, onde os impulsos do criador possam mostrar as suas diferenças, inclusive o que o Homem pensa ser uma obra de arte e a questão do belo entre vários tópicos.
 Pontuações sobre a imagem artística não podem ser decidida em “acordos”, o que importa é que a ideia se presentifique mediante os
 mais variados segmentos da natureza com liberdade.

 

A Busca de Identidades Pós-modernas

As contradições existem e tendem a fomentar o diálogo que permita a existência de uma nova identidade, a definição de novos conceitos e de posturas até então desconhecidos. A ideia de universalidade é um dos tópicos que movem a condição necessária para definir as tendências pós-modernas, não se trata apenas em sugerir temas, mas mostrar um vasto panorama acessando possibilidades que tragam respostas suficientes para desenvolver um estudo, afastando-se de improvisações. A sociedade possui uma pluralidade de postura que por si só abre pensamentos distintos e forma núcleos comuns ou diferenciados. Em outros aspectos por mais que queiramos nos desvencilhar da ética e da moral ficamos presos as crenças e os costumes que precisam ser revistos, compreendidos para que tenhamos a certeza de que no sentido sociológico move segmentos que contribuíram para legitimar a identidade mesmo que esta vá de encontro aos valores obtidos ao longo dos anos e que agora se confrontam com individualidades dispostas a mostrar um universo de particularidades e de pensamentos e atitudes semelhantes ou diversificadas.  Ressalta-se que o fato político não pode ser esquecido, o socialismo buscou formar novas praticas cultural e elas tiveram suportes variados que no campo das artes visuais tenderam para criar possibilidade de novas construções ou continuidade de práticas abstratas ou concretas que denunciam a fragilidade da tarefa artística e coloca o homem com o direito de transitar pelas particularidades existentes.

 As constantes afirmações que o mundo está se tornando global pode ser constatado nas semelhanças existentes da produção artística que reúne pouca qualificação e posturas estéticas visuais que não absorve ou denúncia um objetivo, com isto cria-se um impasse e incoerência, pois vão de encontro à decisão de ter um descompromisso e demonstrar a inconformidade com as tendências existentes.  Diante destes aspectos intermináveis não sabemos se a individualidade resistiu a uma desconstrução ou desteritorização “libertária”. “As origens do atual mercado globalizado podem ser identificadas no surgimento das primeiras rotas comerciais e migrações entre as regiões – uma consequência do fortalecimento de poderosos impérios locais, alguns com duração de milhares de ano”

 O conservadorismo tende a ser hierárquico, ignora que cada um sofre as influências formativas ao longo da vida e as diferenças só aparecem quando há o surgimento de um pensamento diferenciado que tem como instrumento uma liderança nata porque as inatas podem ser taxadas de ímpeto ou de improvisação. A questão política que assinala a liderança está presente em toda a nossa existência, mesmo quando supomos omitir uma opinião, nos ausentarmos, estamos decidindo em favor de alguma causa, uma das “saídas” é a conciliação por meio das nossas crenças, desejos, frustrações.  O pós- modernismo mostra-se complexo ao percebemos que o desejo “liberal” não é fácil de ser colocado em pratica, ele está aprisionado em face das desigualdades sociais existentes, no mundo em geral dizer que todas as pessoas possuem as mesmas chances que as outras reforçam a presença de um conservadorismo que impede o surgimento de uma profusão produtiva do florescimento da individualidade.

 

Globalização e Isolamento

As grandes metrópoles viraram um campo de batalha, a sua complexidade aponta para um cenário de constantes mudanças e sem soluções conclusivas, não há por mais que se queira tomar decisões que estas durem um período considerável para tornar a vida saudável e segura. Se paga o alto tributo de um progresso “acenando” para novas possibilidades e esperanças aliviando o caos existente, a insatisfação e a certeza de que outros desafios virão. Os custos são altos e diferenciados, pois se assemelham com maior intensidade ao que vimos em relação aos guetos surgidos nos tempos modernos.

Outras regiões menos populosas, também são afetadas por uma aldeia global forçada a arcar com as decisões e os tributos impostos. Os sinais são fáceis de serem vistos entre eles a inabilidade de lidar com a natureza e achar que o Homem é o grande proprietário do seu planeta, sem notar os limites para o stop, segue. pois estas decisões um risco suicida, o ritual para referendar as conquistas esquecendo-se que o seu amplo território agoniza varrido por decisões que não previram os limites de uma propriedade remarcada e de supostas identidades diferentes. A ordem urbana concentra-se ou surge após a desordem quando já existem sinais de um descontrole em relação ao Estado ou a iniciativa privada. O indivíduo não sofre a coerção que o levaria a educar, sem perceber sua individualidade é implacavelmente posta de lado para que se cumpram normas agressivas para que o poder público ponha em pratica sua nova experiência. As fronteiras não estão abertas elas fazem parte de uma simulação que visa conquistar territórios, para isto regras serão criadas nem que seja necessário criar novas expectativas em anúncios fulgurantes que quebrem as éticas sociais condizentes e sensatas para promover como nos classificados tecnológicos e em terceira dimensão o novo aporte existente e que faz parte do jogo.

Como lidar com a sociedade e principalmente pular a cerca das diferentes culturas existentes? Como possibilitar a formação de time que a qualquer custo seja o vencedor ou pelo menos fique entre os primeiros? Como romper estes padrões implantando estratégias para obter a estabilidade do poder e os objetivos a ser alcançados. A arte está presente em todas as situações da sociedade, apesar de fazer parte das Ciências Especulativas, não se pode distanciar das Ciências Exatas. O relacionamento da arte dá-se com a economia de mercado. Evidente que o comércio da arte nos dias atuais tende a reunir “o que está mais valorizado.”, ou seja, se estabelece a priori os produtos que proporcionam uma excelente demanda comercial. Há ícones do momento que certamente não serão inseridos em futuros registros do circuito da arte. Vamos retroceder através da história para poder avaliar certas questões de abordagens e absorver as reais rupturas na arte. “ Um passo importante para a produção do comércio ocorreu no início do século XVI,quando o poder mudou na Europa. Avanços nas técnicas de navegação, sobretudo em Portugal, marcaram a época dos descobrimentos. Amparada no poder militar e nas instituições financeiras – em especial o sistema bancário italiano.”   

No que se refere à arte o comportamento A, B, C, D fazem parte de um desafio precisam ser vigiados para que o “interesse” de uma comunidade, um núcleo seja mantido. A visão de neutralidade, que seria o ideal, não atende aos comportamentos desejados, ao “sucesso”, pois desacelera o modelo teórico criado que a todo custo deve ser colocadoem pratica. Aquestão dos padrões vai de encontro à intenção de implantar um comportamento de consentimento, utilizando-se instrumentos de submissão: eles são capazes de neutralizar todas as possibilidades de questionamentos com isto a ruptura de todo um sistema. São afirmações colocadas aos pés dos ouvidos num processo de refrear os valores, segmentos e as alternativas existentes e possíveis sem padronizar e, por conseguinte, evitar o embate que fatalmente acontecerá mediante qualquer intuito de fragmentação. 

O instante e o consumo não podem ser descartados para que se possa fazer no mínimo uma análise da produção atual da arte. Cria-se uma expectativa em relação ao consumo e indaga-se o ingresso de uma produção incontrolada que não resisti à banalização do “mercado”. A relação com o consumo é uma das explicações que temos para denunciar a precariedade em relação ao estudo da arte. Como resistir a uma praticidade que atinge todos os setores da informação e instaura uma temporalidade transitória onde o presente não se atualiza e o futuro implica em uma incerteza, pois não oferece no salto qualitativo que diferencia o criador a cada passo evitando dogmas criados como o termo “universalismo” usado incorretamente.

O autor é membro da associação brasileira e internacional de críticos de arte, da Bow Art International. Escritor, crítico, ensaísta, artista plástico. Professor de literatura brasileira e portuguesa, plástica, ciência das finanças, metodologia do ensino superior, formado pela Universidade Federal Fluminense. Jornalista assinou colunas em vários periódicos no Brasil e exterior. Vicente de Percia possui vários livros publicados- Prêmio Master de Literatura, 1985/86- Pertenceu a UNIDES órgão filiado a UNESCO.

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